quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Visconde de Mauá(Resende).

Visconde de Mauá é um distrito do município de Resende, no estado do Rio de Janeiro, Brasil.
De forma mais ampla, o nome Visconde de Mauá é atribuído ao conjunto das vilas de Mauá, Maringá e Maromba e seus diversos vales, como o Vale das Cruzes, Alcantilado, Pavão e Grama. A região compreende parte dos municípios de Resende e Itatiaia, no estado do Rio, e Bocaina de Minas no estado mineiro. As vilas ficam, em média, a 40 quilômetros das sedes desses municípios.
Visconde de Mauá tem cerca de seis mil habitantes. A principal atividade econômica da região é o turismo, com mais de 100 estabelecimentos de hospedagem e dezenas de restaurantes, alguns especializados em trutas e receitas à base de pinhão.
Essa região se localiza em área de preservação ambiental, na serra da Mantiqueira, a 1200 metros de altitude. Os visitantes são atraídos pelas belezas naturais das cachoeiras e vales.
Em 28 de Dezembro 2009 o Governo do Estado do Rio de Janeiro assinou o contrato de R$ 49 milhões para converter a RJ-163, a estrada de acesso a Visconde de Mauá, e a RJ-151 (que beira o Rio preto na região de Mauá) na primeira Estrada Parque do Estado do Rio de Janeiro. Esta obra é prevista a acabar ainda em 2010. A estrada parque observa rigorosamente conceitos ecológicos, tais como “zoopassagens” subterrâneos (um funil formado por suportes metálicos e telas plásticas, com 60 cm de altura, para orientar os animais para a travessia segura), "zoopassagens” aéreas (projetadas para permitir o fluxo de animais que se movimentam pelas árvores), velocidade máxima de 40 km/h, asfalto de baixo ruido, conforme descrito no video sobre estrada parque. A ideia é transformar a região em um dos principais polos de turismo sustentável do país. O projeto do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) deve ser concluído até o fim de 2010

História

O nome Visconde de Mauá homenageia Irineu Evangelista de Sousa, barão e depois visconde, que recebeu as terras da região em 1870, como concessão do governo imperial para exploração de madeira, que seria transformada em carvão vegetal. Em 1889, ainda no Império, seu filho, Henrique Irineu de Souza, instalou nas terras um núcleo colonial, formado por famílias de imigrantes europeus. A iniciativa fracassou e a maior parte dos colonos retornou aos países de origem. Em 1908 o governo federal compra as terras de Henrique e cria o Núcleo Colonial Visconde de Mauá, segunda tentativa de receber colonos europeus. Este núcleo acaba extinto em 1916.
Algumas famílias alemãs permaneceram em Visconde de Mauá e, a partir da década de 1930, começaram a receber parentes e amigos vindos da Europa, iniciando a atividade turística na região. Nos anos 60, era famoso o Hotel Casa Alpina, hotel pioneiro junto com o Hotel Bühler. Na década de 1970, a vila de Maromba foi descoberta pelos hippies e, a partir dos anos 1980, começou a se tornar um dos destinos de montanha preferidos de turistas do Rio de Janeiro e São Paulo.
Uma curiosidade é que Irineu Evangelista, o visconde de Mauá, nunca esteve na região que hoje leva seu nome. 
O clima da região é classificado como tropical de altitude, tipo Cwb, sufixo do clima de Köppen para os climas tropicais de altitude que apresentem as características ao lado: Tendo verões amenos e invernos frios e secos. No inverno, de junho a agosto, a temperatura pode variar de - 2 a 13 °C. O verão apresenta chuvas com frequência, principalmente chuvas vespertinas, com temperatura variando de 8 a 27 °C.

Atalhos

  • Trilha da Maromba
Partindo de Maringá em direção a Maromba passando pelo local conhecido como "Torto" na Estrada Maringá Maromba, logo após a curva vê-se uma estradinha em aclive a esquerda, segue-se esta estrada passando pelo terreno do Luciano a esquerda cercado por uma muralha de pedra, quando encontrar uma curva de 90º a esquerda, a trilha fica na curva bem em frente a estrada pela qual passou, seguindo-se esta trila terá evitado uma longa caminhada e estará cerca de 300 metros do início da vila da Maromba.
  • Trilha para o pico das Agulhas negras
Chegando na vila da Maromba, siga até a cachoeira do escorrega, a trilha mais conhecida até o pico partindo daquela região se encontra bem ali quase as margens do Rio Preto na beira da cachoeira e se prepare para uma longa caminhada de cerca de 6 horas por trilhas pesadas, não é aconselhável ir até lá em épocas de muita chuva por conta dos relâmpagos e das trombas d'água.

Passeios

As cachoeiras mais limpas, mais bonitas, e mais famosas se encontram acima da Vila de Maromba, antes da chegada do Rio Preto.
Em Maromba, Itatiaia - RJ:





Cachoeira do Véu da Noiva





 
Cachoeira do Escorrega, Maromba, Itatiaia, RJ, Brasil
Em Visconde de Mauá, Resende - RJ:
  • Pedra Selada
  • Cachoeira da Fumaça
Partindo de Visconde de Mauá, por meio de estrada de terra, encontram-se diversos atrativos naturais nos distritos dos municípios vizinhos a Resende:
Em Maringá, Vale das Flores, Mirantão e Bocaina de Minas - MG:
  • Museu Duas Rodas
  • Cachoeiras da Prata
  • Cachoeira do Rio Grande
  • Cachoeira do Paiol
Em Maringá, Itatiaia - RJ:
  • Poço do Marimbondo

 Acesso

 Partindo do Rio de Janeiro

  • Carro: Siga pela Via Dutra (BR-116) em direção a São Paulo. 6 quilômetros depois de passar por Resende, há uma saída à direita para Visconde de Mauá e Penedo (saída 311), que se bifurca adiante, com o acesso a Penedo à esquerda e a RJ-163 (acesso a Visconde de Mauá) à direita. Siga pela RJ-163, por aproximadamente 34 quilômetros até chegar a Visconde de Mauá. O trecho final de 15 km não é asfaltado e recomenda-se prudência em dias de chuva (ver acima). A RJ-163 vai ser asfaltada.
  • Ônibus: A Viação Cidade do Aço

Partindo de São Paulo

  • Carro: Seguir pela Via Dutra em direção ao Rio e cerca de 5 km após passar por Itatiaia e antes de chegar a Resende, há uma saída para Visconde de Mauá e Penedo (saída 311). A partir dai, seguir as direções sob "Partindo do Rio", acima, a partir do ponto que sai da Rodovia Dutra.
  • Ônibus: Na Rodoviária do Tietê, a Cometa possui diversas linhas diárias para Resende. As linhas operadas pela Autoviação Resendense, tal como a das sextas-feiras às 23h diretamente para Maromba foram desativada há alguns anos. Em Resende, no terminal rodoshopping Graal, há ônibus convencionais para Visconde de Mauá e Maromba, das empresas São Miguel e Resendense.

 Coordenadas

  • Centro da vila de Visconde de Mauá: 22º19'54S, 44º32'22W

Distâncias

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Campos do Jordão.

É  um município brasileiro localizado no interior do estado de São Paulo, mais precisamente na Serra da Mantiqueira. A cidade tem altitude de 1628 metros, sendo portanto, o mais alto município brasileiro, considerando-se a altitude da sede. Sua população estimada, em 2004, era de 47.903 habitantes. Dista 167 km da cidade de São Paulo, 350 km do Rio de Janeiro e 500 km de Belo Horizonte. Sua principal via de acesso rodoviário é a Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, que tem início em Taubaté, município localizado a 45 km da cidade.

Estância climática

Campos do Jordão é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo estado, por cumprirem os pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal nomeação garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. O município também adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância climática, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Campos do Jordão é chamada de Suíça Brasileira, principalmente pela sua arquitetura de influência europeia e pelo seu clima frio. Por isso, a cidade recebe maior quantidade de turistas durante a estação do inverno, especialmente no mês de julho.

História


Pórtico da cidade.
Fundado em 29 de abril de 1874, o município tem como principal atividade econômica o turismo e é um dos principais destinos de inverno do Brasil.

 Geografia

É o município com a sede administrativa mais elevada do país, atingindo 1628 metros na sede do município, onde está localizada a prefeitura da cidade, e que pode variar para mais de 2 mil metros nos arredores do município. Está localizado no maciço da Serra da Mantiqueira, uma das mais elevadas cadeias de montanhas do Brasil.
Possui uma área de 289,5 km². É constantemente visitado por turistas de todo o Brasil e até mesmo do exterior, que vão a localidade para gozar do clima de inverno e a arquitetura germânica.
Hidrografia

* Rio Piagui
* Ribeirão Capivari

 Clima

Seu clima é tropical de altitude (Cwb), com verões suaves e invernos com temperaturas bastante baixas para os padrões brasileiros. Ocorrências de neve foram registradas em 1928, 1942, 1947 e em 1966[5] , sendo a última vez em que foi registrada neve na cidade, segundo Paulo Filho, entre 1892 e 1897, era comum a cidade ser atingida por prolongadas nevascas[6]. Geadas são comuns durante o inverno e a temperatura mínima absoluta foi de -7,3°C em 1º de junho de 1979[7], há relatos não oficiais de -12°C. Seu clima temperado favorece a criação de hortênsias, especificamente as da espécie Hydrangea macrophylla.

O clima da cidade foi considerado por José Setzer, por volta de 1946, como mesotérmico médio, com verões brandos e sem estação seca.

Tudo começou no final do século XIX, quando fazendeiros identificaram "propriedades terapêuticas" no clima de Campos na época, uma vila.

Da análise dos dados referentes às temperaturas no período de 1965 à 1974, pode-se afirmar que o clima de montanha de Campos do Jordão é do tipo tropical temperado, não apresentando nebulosidade úmida, ventos constantes ou chuvas excessivas.

O clima de altitude reúne um conjunto de condições particularmente favoráveis, representadas pela secura e pureza do ar, rarefação da atmosfera, favorecendo a ventilação pulmonar, intensidade de irradiação solar, mesmo no inverno, temperatura moderada no verão, condições essas que ativam as combustões internas, acoroçoam a hematopoise e aguçam as funções orgânicas: é um clima essencialmente, tônico, vivificante, qualidade esta apreciável, sobre tudo, nas estações invernosas, o que faz indicado na maior parte dos estados de enfraquecimento ou debilidade orgânica.

Em razão da grande redução da cobertura vegetal da região, sobretudo nas encostas entre Monteiro Lobato e Campos do Jordão, que, no passado, foram revestidas integralmente de matas, e que hoje, ao contrário, apresentam 9% de campos, operaram-se modificações no clima, no sentido correspondente, ou seja, para um clima mesotérmico com verões brandos e estação chuvosa no verão.

Este tipo de clima foi, pouco a pouco, ascendendo as encostas da Mantiqueira, culminando por imperar em toda a região. A alteração, nociva para a agricultura, no entanto revelou-se francamente benéfica nas áreas de tratamento de doenças pulmonares, onde se torna necessário o clima frio e seco.

Segundo Regnard, podemos classificar o clima de uma localidade, atenta à sua altitude, em uma das três zonas seguintes:

* estações intermediárias - entre a montanha e a planície, abaixo de 1.200m.
* estações de altitude - entre 1.200 a 1.800m.
* estações altas - entre 1.800 a 2.000m.

Assim sendo, fica Campos do Jordão na classe das estações de altitude e em condições superiores a Les Avante (1.000m), Caux (1.100m), Leisin (1.450m), Davos (1.558m), Zermat (1.620m) e St. Moritz (1.769 m), com exceção desta última.

O clima de Campos do Jordão, comparado à região alpina de Davos Platz na Suíça, acusou supremacia nos graus de nebulosidade, nas taxas de insolação, oscilações térmicas e nos índices de precipitação pluviométrica.

A nebulosidade média em Davos Platz era de cerca de 6% mais elevada. No que tange aos dias claros, as pesquisas deram 52% de dias claros para Campos do Jordão, enquanto que em Davos Platz verificou-se apenas 41%.

As diferenças de temperaturas médias do mês mais quente para o mês mais frio, não foram além de 8°C em Campos do Jordão, ao contrário daquela cidade Suíça, em que as diferenças chegaram a 20°C.

O teor de oxigenação e ozônio de Campos do Jordão foi considerado superior ao de Chamonix, famosa estância francesa, pela pureza de seu ar, a 2.800 m de altitude.

No Congresso de Climatologia, realizado em Paris, em 1957, o clima de Campos do Jordão foi considerado o melhor do mundo. 

Pontos turísticos:



  • Vista Chinesa (Belvedere)
    Em Campos do Jordão aprecie esta maravilhosa visão da serra, onde é possível ver o horizonte.


  • Pico do Imbiri
    De fácil acesso e a poucos minutos da avenida principal está localizado o Pico de Imbiri.


  • Auditório Cláudio Santoro
    Sede oficial do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, o Auditório Cláudio Santoro.


  • Aventura no Rancho
    Aventura no Rancho é sinônimo de integração com a natureza, diversão e esportes radicais para toda a família.















sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cunha.


Cunha apresenta um legado de costumes e tradições características do ritmo lento da vida no campo. As estradinhas de terra que cortam sinuosamente a natureza são margeadas por residências humildes onde vive o povo Cunhense. Um passeio pelas ruas da cidade é um convite à tranqüilidade. Palco das principais festas religiosas da tradição católica, conserva sua feição caipira e rural. O destaque fica para a Festa do Divino, sempre esperada para o mês de julho, a festa atrai multidões para as novenas e festejos, como Congada, Moçambique e Jongo. Destaca-se, também, a cerâmica de alta temperatura, que tem atraído muitos turistas.
Cunha abriga o mais criativo centro de cerâmica de alta temperatura do país. Os ceramistas utilizam a técnica Noborigama, arte milenar japonesa que transforma o barro em pedra em fornos que chegam a atingir 1.350ºC.
Além da zona rural com paisagens extremamente verdes, o município de Cunha oferece dois parques na área territorial: o Parque Estadual da Serra do Mar e o Parque Nacional da Bocaina.

Vista aérea de Cunha

ATRAÇÕES E PONTOS TURÍSTICOS

Parque Nacional da Serra da Bocaina

O Parque Nacional da Serra da Bocaina possui várias cachoeiras com águas frescas e cristalinas como a cachoeira de Santo Izidro, do Veado, das Posses e do Paredão, mirantes e trilhas seculares calçadas pelos escravos com pedras de rio, utilizadas pelos tropeiros, no início do século XVIII para transportar o ouro de Minas Gerais para os portos de Mambucaba e Paraty.

Pedra da Marcela

A Pedra da Macela está a 1.840 metros de altitude na divisa dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. No topo da Pedra tem-se uma vista de 360º da região de Cunha e em dias claros avistam-se a Ilha Grande e as baías de Angra dos Reis e Paraty. No local não há nenhuma infra–estrutura de visitação.
São José do Barreiro São José do Barreiro está entre aquelas localidades que atraem por sua beleza natural composta por trilhas na mata, cachoeiras, áreas verdes, doces, comida caseira e a hospitalidade característica do interior paulista.
Ainda no século XVIII, descendo a serra da Mantiqueira em direção ao porto da Mambucaba, o capitão Fortunato Pereira Leite e seu cunhado João Ferreira de Souza, com seus familiares e agregados vindos de Pouso Alto, se detiveram nas proximidades de um atoleiro de difícil passagem.Aí fundaram um arraial onde, em 1820, foi erguida uma capela dedicada a São José, passando o povoado a ser conhecido com São José do Barreiro, nome que conservou ao ser elevado à vila em 1859.
Em São José do Barreiro se abriram inúmeras fazendas para o plantio de café, o que trouxe grande desenvolvimento à cidade, cujas casas e sobrados são hoje marcos da época em que o Município ocupou lugar importante na cafeicultura paulista.
Também encontra-se a maior queda d'água do Estado: a Cachoeira dos Veados, com 200 metros de altura

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Silveiras.

Silveiras está localizada na rodovia dos Tropeiros (antiga Estrada São Paulo - Rio de Janeiro). O povoado inicial surgiu a partir de um rancho de tropeiros da família Silveira, no período de expanSão do café.
Foi elevado à vila em 1842, e à cidade em 1864. Teve notável participação nas Revoluções Liberal em 1842, e na Revolução Constitucionalista em 1932.

Além do valor histórico, também conta com uma natureza encantadora, de lindas cachoeiras, e do clima da montanha da Serra da Bocaina.

O município é o primeiro do Estado de São Paulo a se transformar em Área de Proteção Ambiental.




Pontos turísticos:
Fundação Nacional do Tropeirismo
A Fundação Nacional do Tropeirismo foi criada em 1986 com o objetivo de pesquisar o ciclo do tropeirismo e a sua influência na formação da cultura brasileira. Em sua sede, instalada num antigo casarão do século XIX, no centro de Silveiras, funciona um restaurante com culinária típica, a hospedaria com 32 leitos, biblioteca e museu do tropeiro, além do espaço para eventos e exposições. A Fundação estimula a realização de eventos dedicados ao tropeirismo, orienta pesquisadores em geral, e propaga o turismo cultural, rural e ecológico. A instituição também promove cursos e encontros que atingem diretamente a comunidade, gerando novas formas de renda, desenvolvendo talentos e promovendo a melhoria da qualidade de vida na região.
Trilha da Independência
Vale caminhar pela Trilha da Independência (1822), conhecer as Trincheiras (1842/1932), cadeia de Euclides da Cunha, etc. Em busca de tudo isso é que os turistas têm vindo para essa pequena cidade. O município se propõe à ser um parque temático sobre o Tropeirismo onde você encontrará: A Estrada dos Tropeiros, a Praça, a Estátua, o Rancho, o Posto de Gasolina, o Cemitério, a Banca de Jornais dos Tropeiros, o Tropeirão (Pça. de Esportes), a própria Fundação Nacional do Tropeirismo, além da recepção do povo da cidade,sempre acolhendo os interessados nesse assunto fascinante que é o Tropeirismo.
Cadeia Velha
Prédio do final do século XIX, restaurado por Euclides da Cunha.
Trincheiras
Nos morros da cidade ainda podem ser vistos sinais das tricheiras utilizadas na Revolução Liberal de 1842 e na Revolução Constitucionalista de 1932.
Caminho Imperial
Trecho ainda remanescente do Caminho Novo, foi construído em 1725 para ligar os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Antiga trilha dos tropeiros.
Praça Central
Com chafariz que marca a infância de muitos silveirenses ilustres, que jogavam futebol na praça. Nesta época a praça ainda era de chão batido e a bola era laranja, apanhada no terreno ao lado.
Parque Nacional da Serra da Bocaina
Com inúmeras cachoeiras e trilhas, começa na região na divisa de Silveiras com Cunha.
Bairro do Bom Jesus
No local há um moinho de pedra que funciona por força da água que é utilizado para fazer fubá. Ainda há no bairro 3 Sapucaias com mais de 200 anos de idade e 50 metros de altura.
A 6 km do centro.
Cachoeira do Ronco D'Água
Para quem quiser passear a pé, pela antiga trilha de tropeiros, a sugestão é fazer uma pausa na Cachoeira do Ronco D'Água, no bairro do Bom Jesus. A 8 km do centro de Silveiras, o passeio é imperdível, em meio a tanta natureza e centenárias sapucaias.
Cachoeira do Paraitinga
Bairro dos Macacos. 25 km de estrada asfaltada e 6 km de estrada de terra.
Pico da Boa Vista
Tem 2.050 metros de altitude, de onde se observa grande parte do Vale do Paraíba. O local é rico em ervas medicinais.
A 25 km do centro.
Nascentes do Paraíba
Aqui nasce o Rio do Paraitinga, um dos formadores do Paraíba do Sul.
A 28 km do centro, próximo ao Pico Boa Vista
Parque Ecológico da Cascata
O local tem cachoeira, tanque, mata natural e Área para camping.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Areias.

Areias é um município no leste do estado de São Paulo, na microrregião de Bananal.

História

À margem da antiga estrada imperial, que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, Areias teve sua origem no século dezoito, de um pouso de tropeiros que dali buscavam o porto de Mambucaba.Dentre seus primeiros moradores destacam-se o coronel Simeão da Cunha Gago, o sertanista Máximo Barbosa e o padre Felipe Teixeira.
Nascido com nome de Sant'ana da Paraíba Nova, o povoado tornou-se vila em 16 de novembro de1816, com o nome de São Miguel de Areias, homenagem ao príncipe D. Miguel, filho de D. João VI.Passando a categoria de cidade em 1857, foi Comarca de 1858 a 1937.
Areias foi o primeiro Município a cultivar o café na região paulista do Vale do Paraíba.Sua produção foi tamanha que, em meados do século dezenove, deu sozinha a Província um décimo do total de sua produção agrícola.Dessa época datam as casas e sobrados de arquitetura típica da civilização do café.
Fonte:"O Passado ao Vivo"(Thereza Regina de Camargo Maia)

Geografia

A população estimada em 2003 era de 3.697 habitantes e a área é de 306,566 km², o que resulta numa densidade demográfica de 12,06 hab/km².
Seus municípios limítrofes são Resende (RJ) a nordeste, São José do Barreiro a leste e sudeste, Cunha a sudoeste, Silveiras a oeste e Queluz a noroeste.
Altitude: 519 m

[editar] Demografia

Dados do Censo - 2000
População total: 3.600
  • Urbana: 2.452
  • Rural: 1.148
  • Homens: 1.818
  • Mulheres: 1.782
Densidade demográfica (hab./km²): 11,74
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 28,54
Expectativa de vida (anos): 65,57
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 3,49
Taxa de alfabetização: 84,97%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,723
  • IDH-M Renda: 0,652
  • IDH-M Longevidade: 0,676
  • IDH-M Educação: 0,840
(Fonte: IPEADATA)

Hidrografia

Nascente do Rio Paraitinga



Pontos turísticos de areias:
Igreja Matriz: Construída em 1792, em homenagem a Sant’anna padroeira da cidade.
Velha Figueira: Árvore importante na história da cidade já que servia como sombra para viajantes, isso em 1748.
Cachoeira dos Veados: Formada por duas quedas d’água de 200 metros de altura.

Cachoeira das Posses: Formada por uma queda d’água de 50 metros de altura.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bananal.



É o município mais a leste do estado de São Paulo, na microrregião de mesmo nome. A população estimada em 2003 era de 9 910 habitantes e a área é de 618,7 km², o que resulta numa densidade demográfica de 16,02 hab/km².
            
O Bananal nasceu da povoação fundada por João Barbosa de Camargo e sua mulher Maria Ribeiro de Jesus, que aí ergueram uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus do Livramento, em sesmaria que lhes foi doada em 1783. O povoado foi elevado a vila, em 1832, e à município, em 1849, sendo comarca desde 1858.
O município cresceu e se enriqueceu com as fazendas de café. Com tanta riqueza, Bananal chegou a avalizar para o Império empréstimos feitos em bancos ingleses, chegando a cidade ao luxo de possuir, por algum tempo, moeda própria.Com a decadência do café, as fazendas passaram para a pecuária leiteira. Dos tempos anteriores ficaram muitos e valiosos monumentos:





                                                         
                                                         
Parque Nacional da Serra da Bocaina< Areias  -  Bananal  -  Cunha  -  São José do Barreiro  -  Ubatuba >
(SP)
< Angra dos Reis  -  Parati >
(RJ)
Estrada da Bocaina s/Nº - Centro  -  São José do Barreiro

O Parque Nacional da Serra da Bocaina localiza-se na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, na região Sudeste do Brasil.
Criado por Decreto Federal em 1971, compreende uma área aproximada de 104 mil hectares e uma expressiva biodiversidade. A sede do parque fica na cidade de São José do Barreiro, no Estado de São Paulo.
Estima-se que 60% da vegetação seja composta por mata nativa (mata atlântica), e que o restante seja mata regenerada (secundária) há mais de 30 anos.
Entre as espécies da flora destacam-se os pinheiros, araucárias, cedros, embaúbas, palmitos e bromélias.
Entre a fauna do parque destacam-se felinos, preguiças, veados, macacos, cobras e aves.

Cachoeira das posses
O seu ponto mais elevado é o Pico do Tira o Chapéu, que alcança 2.088 metros acima do nível do mar, um dos pontos mais altos do Estado de São Paulo.

Cachoeira dos pilhões
O parque oferece uma ampla gama de atrações turísticas naturais, tais como a Cachoeira Santo Isidro, a Cachoeira das Posses e mais no interior do parque, a Cachoeira dos Veados.
A entrada do parque marca também o início do trecho final da Trilha do Ouro, com uma extensão de aproximadamente 73 quilômetros, e que termina na praia de Mambucaba, em Angra dos Reis.

Cachoeira Santo Izidro
                                                                                                                                                                                             Pousadas e hotéis de Bananal:  Pousada campos  da Bocaina  
                                                                        telefones:(12)31442610                           
                                                                                      (12) 97392981
                                                                                      (12)97392899

Telefones
Hotel fazenda Independência:

 telefones:(12)31161110 e (21)98740044
                                                                                                                                                                               
(12) 3144-2610
(12) 9739-2981
(12) 9739-2899

Arapeí significa pequeno caminho para o céu.

O povoado nasceu ainda na época das Capitanias Hereditárias e teve seu apogeu durante o ciclo cafeeiro, época na qual teve participação relevante na região. Depois passou à categoria de vila e mais tarde pela Lei n° 14.334 de 30 de novembro de 1944 a distrito de Bananal, recebendo o nome de Arapeí. Tornou-se Município só em 19 de maio de 1991.  Passada a época de glórias do café, os filhos de Arapeí souberam preservar sua arquitetura e seu jeito adorável de cidade pequena. Com isto acabou ganhando a admiração de todos aqueles que passam por suas terras.  Incluída por Monteiro Lobato entre as "Cidades Mortas", Arapeí permanece viva na sua beleza natural, no seu patrimônio cultural e, sobretudo, no calor dos corações de todos aqueles que nasceram e vivem dentro dessa maravilhosa cidade.   O texto foi enviado por Bruna Silva, monitora do AcessaSP de Arapeí, no Vale do Paraíba, que usou como fonte o site da Prefeitura Municipal de Arapeí http://www.arapei.sp.gov.br. 




Balneário Monte Alegre

Caminhada ecológica, partindo da Fazenda Monte Alegre, até a cachoeira e quiosque, passeio por entre floresta de pinho, e banhos em rios pedregosos.

Distância: 1.200metros.


Fazenda São Luiz

Caminhada ecológica, vistas panorâmicas, matas tropicais, cachoeira da gruta com 80 metros e a famosa Caverna da Alambary, com piscinas naturais.

Descoberta por caçadores e transeuntes ainda no século XIX, a caverna da Alambary, situada nas encostas da Serra da Boacína, segundo estudiosos, é a única situada na Serra do Mar, no trecho denominado Parque Nacional da Bocaína, com estalactites e estagmitites por toda parte, córrego de águas cristalinas corta todo os compartimentos da caverna, onde figuras ecléticas dão um tom exótico.

Cacoheiras e piscinas naturais, mesclam-se no cenário da fazenda, um convite permanente para um belo passeio aos encantos e calmarias da natureza.

Distância: 2.800 metros.
Cachoeira da Gruta
Queda d'água de 85 metros, está localizada na Fazenda São Luiz, a 5 km do centro da cidade.
Fazenda Loanda

Praias naturais, caminhada ecológica, velho alambique em funcionamento, retratando o passado e as famosas panelas de 70 a 400 litros cada, e mais treês cachoeiras selvagens. Temainda a tradicional festa de Santa Maria Goretti, em agosto.

Distância: 6 Km.
Fazenda Caxambú

Trilhas, cachoeiras, cascatas, piscinas naturais e a Pedra do Pão de Açucar de São Paulo, própria para alpinismo. E o antigo moinho de fubá em atividade e o circuito daságuas. Contand hoje com maravilhosao retaurante da Dona Licéia.

Distância: 5 Km.


Floresta dos Pinhos

Caminhada ecológica, partindo da Fazenda Monte Alegre, até a cachoeira e quiosque, passeio por entre floresta de pinho, e banhos em rios pedregosos. Distância: 1.200 metros.
Fazenda Loanda

Praias naturais, caminhada ecológica, velho alambique em funcionamento, retratando o passado e as famosas panelas de 70 a 400 litros cada, e mais treês cachoeiras selvagens. Temainda a tradicional festa de Santa Maria Goretti, em agosto.

Distância: 6 Km.
Fazenda Caxambú

Trilhas, cachoeiras, cascatas, piscinas naturais e a Pedra do Pão de Açucar de São Paulo, própria para alpinismo. E o antigo moinho de fubá em atividade e o circuito daságuas. Contand hoje com maravilhosao retaurante da Dona Licéia.

Distância: 5 Km.
Serra da Glória

Exuberante vistas, cachoeiras, cascatas, barragens da Santa, Pedra do Seio, e a caminhada por entre montanhas pitorescas.

Distância: 10 Km.






Pousadas e Restaurantes









Pousadas

Pousada MM
Tel: (12)3115-1228

Pousada Ver.A.Vista

Rua Coronel Lulú de Almeida, 49,
centro - Arapeí/SP
Tel: (12)3115-1381 / Cel: (12)96046381

Pousada L.S. Valdeli
Tel: (12)3115-1225

Chalé Fazenda Monte Alegre
Tel: (12)9711-9164










Restaurantes

Restaurante Dona Licéia
Tel: (12)3115-1412

Restaurante Rogérios (Carminha)
Tel: (12)3115-1040 / 3115-1035

Restaurante Charminho
Tel: (12)3115-1291